O Parlamento espanhol aprovou uma lei que dá licença remunerada de três a cinco dias para mulheres com “menstruações dolorosas e incapacitantes”. A medida é criticada por Anne Dias (foto), presidente do Ladies of Liberty Alliance (LOLA) Brasil, uma organização mundial de mulheres liberais. "A gente entende que a maior aliada na defesa das mulheres.
O Parlamento espanhol aprovou uma lei que dá licença remunerada de três a cinco dias para mulheres com “menstruações dolorosas e incapacitantes”. A medida é criticada por Anne Dias (foto), presidente do Ladies of Liberty Alliance (LOLA) Brasil, uma organização mundial de mulheres liberais.
"A gente entende que a maior aliada na defesa das mulheres é justamente a liberdade econômica, mas essa medida é completamente contrária à liberdade econômica", diz Anne Dias, que participou do 15º podcast Latitude. "Parece ser algo positivo, mas a gente tem que observar o que uma política pública vai trazer de consequências. Nesse caso, me parece muito simples. Esse tipo de legislação impede a mulher de entrar no mercado de trabalho. Quem escolhe quem vai empregar é o empregador. Essa lei cria um incentivo a mais para ele deixar de contratar mulheres."
Anne Dias foi entrevistada pelos jornalistas Duda Teixeira e Rogério Ortega. Além da licença menstrual, eles também falaram sobre a lei "só sim é sim", usada contra o jogador de futebol Dani Alves, acusado de estupro, e sobre o gabinete diverso do primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez.
O podcast Latitude irá ao ar neste sábado, 4, às 18h
Este artigo foi originalmente publicado na Revista Crusoé.
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